Quem Somos
Criado em 2007, pela assistente social Sandra Pacheco, o Lagoa Voluntário é um setor do Hospital Federal da Lagoa (HFL) que atua segundo as diretrizes da Política Nacional de Humanização 2003 – HumanizaSUS. Desde 2008, o Setor é chefiado pelo Dr. Paulo Cerdeira Campos e promove atividades alinhadas às ações da Coordenação de Humanização, tanto em prol da Atenção aos pacientes quanto da Gestão hospitalar, utilizando recursos humanos voluntários.
O Setor Lagoa Voluntário não é uma Organização Não Governamental (ONG), não recebe doações em espécie, contudo promove intercâmbios e parcerias com ONGs, universidades, empresas públicas e privadas, e com a sociedade civil. Tais parcerias visam a captação de voluntariado e doações em materiais para uso nos projetos humanitários. Desse modo, desenvolvemos no SUS um modelo de Economia Colaborativa adequada às demandas do HFL.
O trabalho voluntário no HFL é construído visando os complexos processos de trabalho das recepções, das internações e das consultas ambulatoriais. Todos os atores sociais envolvidos no ato cuidador são considerados no cenário hospitalar: profissionais da saúde, pacientes, acompanhantes e visitantes. Visando esse objetivo, trabalhamos com quatro conceitos: humanização; conectividade; empoderamento; e espiritualidade.
A espiritualidade, expressão da religiosidade, é uma fonte vigorosa de forças do paciente no enfrentamento a doença; a conectividade das ações desenvolvidas pelos voluntariados são desenvolvidas em conformidade com a Meta 2 para a Segurança do Paciente (comunicação) ; o empoderamento dos usuários é estimulado em atenção ao modelo de Gestão Participativa e as Ouvidorias; e a humanização com foco no Acolhimento.
De acordo com a afinidade e a disponibilidade, o voluntário adere a uma das diversas propostas institucionalizadas pelo Lagoa Voluntário. Para a execução da tarefa escolhida - até que se sinta capaz e seguro – o voluntário recebe treinamento específico e acompanhamento dos trabalhos. Ele também é um potencial proponente de ações humanizadoras, desde que pertinentes e viáveis de serem institucionalizadas.