O trabalho de Zooterapia se faz no jardim do hospital, em dias não chuvosos, todas as quartas-feiras, de 8:00 às 10:00 horas da manhã, sob a supervisão da médica veterinária Ana Stela Fonseca e da criadora de pôneis Françoise Denis. Os cavalos são conduzidos pelos funcionários da Hípica, que fica ao lado do hospital, e entram pelo portão de serviços.
Essa proposta é ímpar no SUS; não só valida o jardim como espaço terapêutico como reconhece a importância dos animais domésticos no enfrentamento e no tratamento das doenças. Os pôneis, disponíveis para o trabalho, são frutos de uma genética cuidadosamente orientada por Françoise Denis.
São treinados com metodologia que adota a inclusão de crianças no processo de adestramento, daí serem prioritariamente usados na iniciação de crianças à equitação.
A população alvo são as crianças portadoras de autismo, déficit cognitivo, problemas neurológicos, etc. Podendo estar associados ou não a outras doenças como o câncer e a leucemia. É preciso citar que o trabalho é aberto a todas as crianças em tratamento ambulatorial. Desse modo, há uma interação casuística envolvendo cor, sexo, faixa etária e tipos de doenças que favorece uma socialização sem discriminação.
Nosso próximo movimento é a introdução de um projeto piloto de Terapia Animal Assistida, no jardim, para pacientes com câncer, internados no 5º andar do HFL. O grande desafio será o de administrar protocolos para controle de zoonoses, acesso dos animais, eleição dos pacientes para o programa e a contratação de médica veterinária.
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